quinta-feira, 19 de julho de 2012

Tratando do decreto de liberação da Missa por Bento XVI em 2007, e como esse decreto fora anunciado pelo escritor Malachy Martin, em um seu livro The Keys of this Blood, editado em 1990, portanto 17 anos antes. .Padre Malachi Martin e o Terceiro Segredo de Fátima .Malachi Martin might be considered always a crusader for truth and justice .Martin: "Fra i cardinali e la gerarchia ci sono satanisti, omosessuali, anti-papisti e cooperatori per la realizzazione di un nuovo ordine mondiale..." .Malachi Martin, The Keys of This Blood: The Struggle for World Dominion Between Pope John Paul II, Mikhail Gorbachev & the Capitalist West . Pe . Malachi Martin: os Jesuítas e a Teologia da Libertação na América Latina

Novus Ordo de Paulo VI será reformado, passando a ser celebrado em latim Publicamos, tempos atrás, um artigo tratando do decreto de liberação da Missa por Bento XVI em 2007, e como esse decreto fora anunciado pelo escritor Malachy Martin, em um seu livro The Keys of this Blood, editado em 1990, portanto 17 anos antes.

 
Malachi Martin foi um jesuita que trabalhou no Vaticano como secretário do modernista Cardeal Bea. Depois, desgostado, não se sabe porque razão, quis deixar esse posto. Consta que no Vaticano lhe ofereceram até o título de Cardeal, se ele ficasse — porque ele ameaçava contar o que sabia ----, mas ele não aceitou essa proposta.
Reduzido ao etado leigo, mas com o privilégio de continuar rezando a Missa em privado, Malachi Martin publicou muitos livros que teiveram enorme sucesso, entre eles Windswept House, Vatican, Os Jesuítas, e aquele a que nos referimos acima The Keys of this Blood. Eram livros de ficção. Romances, em que o autor fazia revelações sobre o que acontecia nos corredores e nos gabinetes secretos do Vaticano. E o que Malachi Martin contava era simples -mente terrível.
Claro que ele, por prudência, para evitar processos, mascarava os nomes de personalidades do Vaticano sob nomes inventados. Inventados mas mais ou menos trnsparentes. Assim o personagem Cardeal Argentini era, evidentemente o Cardeal Silvestrini, já que silver, e inglês, significa prata que em latim se diz Argentum. Portanto Silvestrini se tornou Argentini… E assim outros…
Anos atrás, Malchi Mratin desapareceu misteriosamente e seu cadáver foi encontrado sem sinais aparentes de violência..
Numa entrevista, ao ser perguntado o quanto havia de real em seus livros e quanto de ficção, ele respondeu que 85 % dos fatos contados eram reais e 15% inventados para concatenar a narrativa. Seus livros não seriam, então, propriamente de ficção, mas um misto de realidade e de invenção. Livros faccionais e não ficcionais (Cfr. Entrevista de Malachi Martin in The New American, 9 de Junho de 1997. p. 39).
Hoje queremos apresentar uma página do livro The Keys of this Blood.
Nesse livro, Malachi Martin faz falar um papa polonês – porém posterior a João Paulo II – que ele chamou de Papa Valeska.
De onde tirou Malachi Martin a idéia de que haveria dois Papas poloneses, isto é, não italianos, sendo que o segundo daria solução à crise atual da Igreja?

No capítulo final da narrativa, o Papa reune cento e cinqüenta e três Cardeais, --cento e cinqüenta e três, o número dos peixes da pesca milagrosa--, num Consistório e lhes faz um discurso decisivo.
O Papa polonês lhes diz que, depois do Vaticano II, a Igreja entrou numa crise sem igual na história, por causa da “mudança radical feita na Liturgia, na Teologia, na piedade, na moral e no governo eclesiástico” (Malachi Martin, The Keys of this Blood, Touchstone Books, New York, 1990, p.688).
Curioso é que as prImeiras mudanças citadas – Liturgia e Teologia--, são aquelas que o Cardeal Pacelli, futuro Pio XII, citou, em 1936, como sendo as nomeadas por Nossa Senhora de Fátima no seu segredo. Disse o então Cardeal Pacelli:

“Estou obcecado pelas confidências da Virgem à pequena Lúcia de Fátima. Essa obstinação de Nossa Senhora diante do perigo que ameaça a Igreja, é um aviso divino contra o suicídio que representaria a alteração da fé, em sua liturgia, sua teologia e sua alma”.(...) ”.(Monsenhor Georges Roche e Philippe St. Germain, Pie XII devant l´Histoire, Laffont, Paris, 1972, pp 52 – 53; idem Abbé Daniel Le Roux, Pierre m´aimes-tu?, edit Fideliter, Brout Vernet 1986. p. 1; idem Padre Dominique Bourmaud, Cien Años de Modernismo, Ed Fundación San Pio X Buenos Aires, 2006, p. 312; apud Dom Bernard Fellay, Superior Geral da FSSPX, Resposta de 22 de junho de 2001 à carta do Cardeal Castrillon Hoyos de 7 de maio de 2001. Communicantes, Août 2001, Os destaques são da Montfort
http://www.sspx.ca/Communicantes/Aug2001/French/Monseigneur_Fellay_repond.htm).

O Cardeal Oddi tinha a convicção de “que o Terceito Segredo predizia algo terrível feito pela Igreja”, ou, como seria mais próprio dizer, pelos homens da Igreja.
O Cardeal Ciappi, que foi por decênios e sob vários Pontífices “teólogo do Papa” escreveu: “No terceiro segredo se profetiza, entre outras coisas, que a grande apostasia na Igreja partirá de seu cume”.
E a palavra apostasia também reaparece no texto que Malachi Martin coloca na boca do Papa Waleska falando aos Cardeais no imaginário Consistório:

“Através de todas as regiões e de cada departamento da vida Católica Romana, hoje, sofre um deslizamento contínuo e irrefreável para a desordem, a desunião, a confusão, a falta de fé e uma franca apostasia” (Malachi Martin, The Keys of this Blood, Touchstone Books,New York, 1990, p.688. o destaque é nosso).
Depois o Papa Valeska afirma que iniciou seu governo com paciência e e norme paciência, esperando um retorno que não houve. Então, ele resolvei agir.
Anuncia aos Cardeais que haverá grandes mudanças no governo da Igreja e dá uma série de decretos papais que seriam logo publicados:
“Os senhores conhecerão, a seu tempo, que há uma serie de particulares decretos papais. O principal deles é preciso mencionar aqui. Houve no passado, e haverá no futuro, um só rito romano oficial da Missa. No futuro próximo, haverá duas variações oficialmente sancionadas daquele sagrado rito romano: o rito tradicional, que floresceu por mais de mil anos antes do Concílio de Trento, deu-lhe uma especial garantia, e o Novus Ordo do Papa Paulo VI, o qual, em um estado reformado é também autorizado. Ambos os ritos serão celebrados em latim, como foi decretado pelo Concílio Vaticano II, exceto nas orações ditas pelo povo, que serão em vernáculo. O Novus Ordo paulino será purificado das partes suspeitas sendo restauradas as palavras valificadoras da Consagração completamente expurgadas dos acréscimos luteranos. A celebração de ambas as Missas será decidida não por voto popular, mas por ordens diretas da Santa Sé”.

“Todas as sanções eclesiásticas lançadas contra os assim chamados movimentos tradicionalistas e seus líderes serão revogadas por este meio . De todo modo, a maioria delas eram nulas e vazias de sentido desde o início”.

“Outro decreto suspende todas as atividades da Comissão Justiça e Paz e todos os secretariados para o ecumenismo em toda a Igreja; e ainda outro decreto proibirá qualquer uso futuro desses infames programas RENEW e RCIA. Eles deverão ser supressos como sendo não católicos.

“Já está estabelecida uma Comissão papal para um reexame dos documentos do Concílio Vaticano II; os decretos dessa Comissão darão a autêntica interpretação [Destaque da Montfort] desses documentos, de uma vez para sempre. Eu mesmo promulgarei uma série de decretos papais sobre liberdade religiosa, sobre a única Igreja verdadeira como a única possuidora dos meios de salvação, e sobre a infalibilidade papal”.

“Um Motu Proprio especial de minha autoria suspenderá todas as reuniões e todas atividades de todas as Conferências Episcopais locais e regionais. O conjunto das iniciativas das Conferências de Bispos têem provado ser uma sementeira de heresias, cisma e erros teológicos; e elas têem sido um dos principais instrumentosl nas mãos dos partidários da Anti Igreja em sua tentativa de despapalizar a organização institucional da Igreja Católica Apostólica Romana”

“Finalmente, há a questão de corrigir e de reformular a atitude da organização da Igreja Católica institucional em todo o mundo face ao mundo moderno. Infelizmente, o que o Concílio Vaticano II estabeleceu nesse sentido foi modelado pelo que o Papa Paulo VI formulou. Desgraçadamente, a formulação desse Pontífice foi modelada para ele por homens do Vaticano, e por homens e mulheres fora do Vaticano que tinham por objetivo somente liquidar a essência do catolicismo e fazer a organização humana dessa Igreja escrava da total secularização do Catolicismo Romano. Essa atitude – logo espalhada e aceita pelos Bispos, padres, religiosos e povo leigo — deve ser expurgada da Igreja”. (Malachi Martin, The Keys of this Blood, Touchstone Books, New York, 1990, p.693-694. Os destaques são nossos).

*****
Esse texto impressiona por sua atualidade. É impossível não ver a coincidência do que Malachi Martin escreveu em 1990 e o que estã acontecendo, agora, no pontificado de Bento XVI.

Em primeiro lugar,a espetacular coincidência do que Malachi Martin diz da liberação da Missa de sempre e da coexistência das duas formas do rito romano, estabelecidas pelo Motu Proprio Summorum Pontificum de 7 de Julho de 2007. O que Malachi Martin diz do que será feito do Novus Ordo coincide com o que se está propalando que Bento XVI fará com os decretos da chamada Reforma da Reforma.
Consta que, talvez já em Janeiro de 2009, o Novus Ordo de paulo VI será reformado, passando a ser celebrado em latim, com o celebrante voltado para Deus e de costas para o povo.
Também é impressionante a informação de Malachi Martin do expurgo do erros luteranos das palavras da Consagração. Sábado passado, dia 25 de Otubro de 2007, terminou o prazo dados às Conferências Episcopais para corrigir a tradução do “pro multis” para “por muitos”, eliminando a errada fórmula em vigor do “por todos” que insinua o erro da salvação universal.
Esperamos que a visita que o Presidente da CNBB a Roma, Dom Lyrio, nestes dias, ajude a fazer essa correção já ordenda pelo Papa e que a CNBB ainda não obedeceu.
Depois virá a questão do “enim” na formula: “Hoc est enim Corpus meum”...
O terceiro decreto anunciado por Malachi Martin é o do levantamento das excomunhões de Dom Lefebvre e de Dom Mayer. Fontes romanas dizem que a anulação das 0065comunhões desses dois Bispos heróicos também que estão para sair de uma hora para outra. Dom Fellay pediu orações de terços nessa intenção até o Natal.
Por que até o Natal apenas?
Do quarto decreto anunciado por Malachi Martin em 1990 -- a suspensão de todas a satividades da Comisão Justiça e Paz---. Que maravilha!!! — nada se diz... Por enquanto...
Em compensação muito se fala de se dar “uma autêntica interpretação do Vaticano II”.
E Bento XVI falou disso usando até o mesmo adjetivo: “autêntica” interpretação do Vaticano II”.
Do fechamento de todas as CNBBs do mundo também nada se diz. Mas o Cardeal Ratzinger já dissera, no passado, que essas Conferências Episcopais não têm nenhum autoridade e nem legitimidade canônica sobre as dioceses, nada podendo elas imporem aos Bispos.
Finalmente a correção do posicionamento da Igreja face ao mundo Moderno. Bento XVI muito atacou a modernidade na Spe salvi. Só falta aplicar essa sua visão para corrigir os erros do aggiornamento à Modernidade realizado pela Gaudium et Spese pela aceitação do pensamento moderno pelo Vaticano II.

As conicidências do texto de Malachi Martin com o que já aconteceu, com o que está acontecendo, com o que se anunacia que vai ser feito são muitas e impressionantes.
Malachi Martin fez uma profecia ou anunciou um programa que há muito está sendo posto em execução? Escreveu uma profecia ou um progarma.?
Claro que Malachi Martin não é profeta.
Rezemos, pois, pelo Papa Bento XVI

São Paulo, 31 de Outubro de 2008.
Orlando Fedeli

fonte: Montfort

Padre Malachi Martin e o Terceiro Segredo de Fátima Francesco Colafemmina

Comentário da Montfort:
Publicamos, hoje, um artigo verdadeiramente sensacional, no sentido pleno dessa palavra.
Embora não se possa, sem risco, dar aval total de credidibilidade ao que é contado, permanece indiscutível a verosssimilhança do que está dito nesse artigo, verossimilhança provocada pela grande coincidência dos fatos atuais com o que foi narrado de modo romanceado por Malachi Martin, há tantos anos. Só a leitura do Terceiro Segredo de Fátima — ainda não revelado — pode confirmar essa verossimilhança. Particularmente impressionante é o caso da reforma da Capela Paulina promovida por Bento XVI, fato de certo modo corriqueiro, mas ao qual, nos meios vaticanos, se deu uma importância muito acima ao de uma simples reforma de uma capela e de um altar...
Por quê?
---
Blog Fides et Forma, quinta Feira, 20 de maio de 2010:
Francesco Colafemmina
Já a alguns dias, estou nos Estados Unidos a trabalho e, hoje, entrando em uma livraria caiu em minhas mãos um livro desconcertante. Trata-se da obra do Padre Malachi Martin que tem por título "Hostage to the Devil", publicado originalmente em 1976, e depois, de novo, em 1992.
Por que esse livro é desconcertante? Muito simplesmente porque o prefácio da sua segunda edição parece ter sido escrita hoje, exatamente apoiado nos fatos destes últimos meses de escândalos de pedofilia no clero católico, de anos atrás ou mais recentes.
O Padre Malachi Martin, foi um jesuíta antigo muito próximo colaborador do Cardeal Bea, durante o pontificado de João XXIII. Em seu livro, ele conta cinco casos típicos de possessões diabólicas, esclarecendo a real existência do Maligno, e aconselhando como evitar a sua penetração em nossas vidas. No prefácio à segunda edição desse seu volume, ele destacava o crescimento do fenômeno do satanismo, sua difusão capilar, sua penetração na sociedade e a exposição cada vez mais indefesa das crianças ao fenômeno satanista, em todas as suas expressões. Impressionou-me particularmente esta frase: "Pelo menos em três grandes cidades dos USA membros do clero têm à sua disposição pelo menos um coven (local de encontro para o ritual satânico) pedófilo, freqüentado e mantido exclusivamente para membros do clero".
A atenção posta por Malacchi Martin no fenômeno da pedofilia no clero católico era evidentemente incomum naqueles anos (1992), portanto só pode causar estupefação. E é extremamente interessante descobrir que o Padre Malacchi Martin considerava que as crianças de sexo masculino fossem preferidas pelos satanistas como substitutas do Menino Jesus, na típica inversão diabólica.
Neste ponto, corroborado por outro lado pela discutida, mas reveladora declaração do Papa Bento durante o vôo para Fátima em 12 de Maio passado, considero que tenha chegado o momento de falar também de um outro livro do Padre Malachi Martin. Trata-se do romance (de 1996) intitulado Windswept house (A Casa Varrida pelos Ventos). É inútil procurar esse livro em italiano, não o encontrareis! De fato, esse livro jamais foi traduzido, e provavelmente isso não aconteceu por acaso.
Esse volume me deixou muito curioso por causa de algumas citações encontradas na internet, assim há alguns meses encomendei uma cópia. O romance é vivido no Vaticano durante os anos noventa, e fala de modo bastante explícito de acontecimentos ligados ao pontificado de João Paulo II. Porém, o mais interessante é uma de suas três breves premissas históricas ocorridas do ano de 1963.
Que aconteceu naquele ano? Segundo o romance, em 29 de Junho de 1963, no Vaticano, e para ser mais preciso, na Capela Paulina foi celebrado um ritual satânico do qual participaram altos prelados, Bispos, simples sacerdotes e leigos. Segundo Malachi Martin tratava-se de realizar uma profecia do satanismo moderno que anunciava o advento da era de Satanás no momento em que um Papa tivesse assumido o nome de Paulo. O último Papa Paulo foi Camillo Borghese, morto em 1621. Em 21 de Junho de 1963 foi eleito Papa o Cardeal Montini, que assumiu o nome de Paulo VI. Malachi Martin conta, pois, que na noite entre 28 e 29 de Junho de 1963, uma semana após a eleição de Paulo VI, foi organizado esse ritual satânico no Vaticano, com a finalidade de entronizar Satanás no coração da Cristandade.
Os satanistas, porém, não podiam organizar um ritual completo: como teriam podido levar a vítima e o animal sacrifical ao Palácio Apostólico? Decidiram, pois, combinar dois ritos a serem celebrados ao mesmo tempo. Um, incruento, no Vaticano, na Capela Paulina, e um outro, cruento, a ser celebrado nos USA. Os ritos aconteceriam simultaneamente, e seriam sincronizados através de telefone. Quem oficiou no Vaticano? Martin não o diz. Fala apenas de Prelados, sacerdotes e leigos. Quanto ao rito paralelo, ele é mais claro e conta que aconteceu numa Igreja paroquial da Carolina do Sul, e quem o celebrou foi um tal "Bispo Leo". Um tal nome não deve ser casual. E, de fato, somente na diocese da Carolina do Sul encontramos, em 1964, o Bispo Ernst Leo Unterkoefler. Este, em 1963, já era Bispo titular de Latópolis, e participava ativamente do Concílio Vaticano II. Eis, pois, porque um Bispo de um estado periférico dos USA podia ter tão estreitas ligações no Vaticano, tanto que podia oferecer-se para organizar um tão abominável ritual. Mas prossigamos a narração do romance. O ritual será feito na Carolina do Sul através da violência sexual de uma menina, primeiro narcotizada e depois abusada. Na Capela Paulina, por sua vez, foi celebrado o ritual principal incruento, concluído pela leitura de uma espécie de "consagração" do Vaticano a Satanás.
Até aqui, poder-se-ia dizer que tudo isso são invenções, fantasias, criações horripilantes de um sacerdote apreciador de narrativas exageradas. Entretanto, dever-se-ia perguntar por que Bento XVI, em Junho passado, tornou a consagrar a Capela Paulina, e porque quis restaurá-la, eliminando o altar antigo e fazendo construir um outro completamente novo. E poder-se-ia também perguntar por que o Padre Amorth, ainda recentemente, tenha reafirmado que no Vaticano há satanistas. Esta história também poderia explicar muito bem a famosa "fumaça de Satanás" da qual falou Paulo VI, provavelmente quando veio a saber, anos depois, daquele acontecimento.
De todo modo, eu faria questão de acrescentar que Padre Martin foi dos poucos que tiveram o privilégio de conhecer o Terceiro Segredo de Fátima, precisamente por meio de um daqueles que o leram em 1959, o Cardeal Bea, do qual ele era secretário. E ainda Malacchi Martin, mais adiante, em seu romance Windspwept house, contava, certamente, na ficção do romance, quanto se segue:
"De repente, se tornou indiscutível que, agora, durante este papado, a organização da Igreja Católica Romana trazia dentro de si uma permanente presença de clérigos que cultuavam Satanás e o apreciavam; Bispos e Padres que se sodomizavam mutuamente e sodomizavam meninos; freiras que praticavam os 'rituais negros' da wicca, e que viviam em relações lésbicas... [dentro e fora dos seus conventos. Subitamente, ficou claro que durante esse pontificado, a estrutura da Igreja Católica Romana tornara-se um lugar no qual] todo dia, inclusive aos domingos e dias santos, atos de heresia e blasfêmia [ de ultraje e de indiferença] eram cometidos e permitidos nos Altares sagrados por homens que haviam sido chamados pare serem padres. Atos e ritos sacrílegos não só eram praticados diante dos sagrados altares, mas tinham a conivência, ou pelo menos a tácita permissão de alguns Cardeais, Arcebispos e Bispos...[De repente causou escândalo porque ficou conhecida a lista de Prelados e sacerdotes envolvidos nisso.] O seu número no total era minoritário - algo como de um a dez por cento dos eclesiáticos. Mas, dessa minoria, surpreendentemente muitos ocupavam altas posições ou níveis [ de grande autoridade na chancelarias, seminários e universidades]... Os fatos que conduziam o Papa a um novo nível de sofrimento eram principalmente dois: os sistemáticos laços organizativos – noutras palavras, a rede - que fora estabelecida entre certos grupos de clérigos homossexuais e covens satanistas. E a desordenada potência e influência dessa rede."(pp.492-493. Os textos entre colchetes foram slatdos pelo autor do artigo e colocados pelo tradutor do artigo ao português).
Sabemos todos que freqüentemente se escolhe a via narrativa para contar fatos que seria melhor não revelar e para os quais dificilmente se conseguiria obter crédito. Entretanto, alguém me deve explicar como foi possível que Padre Malachi Martin tivesse diante de si um claríssimo quadro da situação da Igreja Católica e de uma parte da sua hierarquia, numa época na qual não se clamava ainda contra o escândalo pedófilo, quando ninguém falava dele, e quando ninguém tomava providências contra ele. Mas, sobretudo, por que Padre Malachi Martin ligava a Satanás e a seu culto o desvio moral de uma parte da Igreja?
Muito provavelmente Malachi Martin teria compartilhado as palavras do Santo Padre com relação à verdadeira natureza do Terceiro Segredo: "hoje nós o vemos de modo realmente aterrorizante e que a maior perseguição à Igreja não vem dos inimigos externos, mas nasce do pecado na Igreja. E que a Igreja tem pois profunda necessidade de reaprender o que é a penitência, aceitar a purificação, aprender o perdão, mas também a necessidade da justiça." Se bem que sejam muitas as resistências que o Santo Padre sofreu e muitas as cumplicidades de silêncio ( as “omertà”) também do mundo da informação que parece preferir - e talvez por cumplicidade - a vulgata [ a interpetração simplista] do Cardeal Bertone à evidência quer dos fatos, quer também das palavras do Papa, creio que seja já dificilmente discutível que o Terceiro Segredo fale exatamente dessa conexão entre Satanismo e uma parte minoritária do clero católico dedicado a atos abomináveis. Quem sabia disso, como o Padre Malachi Martin, procurou toda a sua vida lançar sinais, indicar o elemento perturbante e horripilante do qual nasce a perseguição da Igreja. Ele permaneceu não acreditado e morreu em 1999, antes que explodisse nos Estados Unidos o escândalo pedófilo em todo o seu horror. Padre Malachi Martin celebrou durante toda a sua vida a Missa segundo o rito antigo. Hoje não podemos não considerá-lo uma espécie de profeta, um escritor e um sacerdote, um exorcista enfim, que há muito tempo proclamava a necessidade de uma purificação da Igreja sem demonizar o Vaticano II e sem exaltá-lo, a fim de transformar a Igreja Católica numa sucursal do Protestantismo.
O equilíbrio e a longa previdência do Padre Malachi Martin residiam talvez na sua capacidade de observar e contar fatos. E esses fatos, hoje, nos reconduzem à pergunta ainda sem resposta: por que não foi revelado completamente o Terceiro Segredo de Fátima?


Para citar este texto: Francesco Colafemmina- "Padre Malachi Martin e o Terceiro Segredo de Fátima"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=papa&artigo=malachi-fatima-segredo〈

Malachi Martin might be considered by some to be the archetype for 21st century Catholicism…exploding with life, incandescent intellect, passionate about his faith, dazzling in his writing, swirling in mystery; but always, always, always a crusader for truth and justice struggling to use the prodigious gifts God gave him to advance the Kingdom of God and be of significant service to his Church.

Malachi Martin: visionary priest, Cold War spy or notorious womanizer?

Malachi Martin, author & former Jesuit priest
Malachi Martin (1921-1999), papal envoy, alleged Cold War spy/ Israeli informant, accused of wife-stealing, and prolific writer …had 3 doctoral degrees, spoke 10 languages and lived one of the most mysterious lives in Catholic history.
The year was 1962 and the Catholic Church was going through some of its most profound and turbulent changes in its 2,000 year history: Vatican II. Father Malachi Martin, at that time, a 41 year-old brilliant Jesuit priest, was making his own undercover history: meeting, influencing and negotiating with the world’s spiritual and political power brokers.
The frail and diminuitive Martin allegedly travelled the world on clandestine missions for the Vatican seeking peace, reconciliation and concessions for part of his brief and tumultous 11 years as a Jesuit priest.
Allegations that Martin was a Cold War spy, even a double agent, and an Israeli informant can be traced to at least one source.
In his 2007 book, American Spiritual Radical: Abraham Joshua Heschel, author Edward K. Kaplan said that Martin cooperated with the American Jewish Committee during the Vatican Council “for a mixture of motives, both lofty and ignoble.” He “primarily advised the committee on theological issues, but he also provided logistical intelligence and copies of restricted documents.” Catholic author, William H. Kennedy, denied the allegations as well as non-Catholic blogger Marnie Tunay.
Unfortunately, so much of the commentary on Martin’s clandestine years were written with decidely anti-Catholic sentiment, that it’s difficult to get a clear snapshot of Martin’s complicated mission. In fact, there only seems to one photograph of the priest at all (the one in which a 60ish Martin is wearing a well-tailored overcoat, suit, tie and no Roman collar). A few other photos are around, but they’re rare.
One of Martin’s many gifts was his visionary gift of reading the “signs of the times” and understanding that Vatican II was part of the first tremors of a colossal sesmic shift shaking old edifices and changing attitudes of the times to the shock of some and the delight of others.
In a Foreword written for the 1993 book, The Thunder of Justice, by Ted and Maureen Flynn, Martin wrote …
“The most pathetic among us are those who are especially skillful in analyzing material trends like the weather, the stock market, the latest political omens, and the most up-to-date vogue in fashions and sexual mores, but who cannot read what Christ emphasized as those telltale ‘signs of the times.’”
Martin’s reputation was smeared with the 2002 publishing of the Robert Blair Kaiser book, “Clercial Error, A True Story,” in which Kaiser, a party-host journalist from Time magazine, was covering the 3 1/2-year long Vatican II conclave. In his book Kaiser claimed that Martin seduced his wife thereby destroying Kaiser’s marriage. The Time journalist also alleged that Martin was a notorious womanizer leaving behind a trail of broken hearts in various Roman villas.
Incidentally, Kaiser has published a new book, Cardinal Mahony, a somewhat uncomfortable offering to the creative art form called “faction” or “fiction-nonfiction” in which the Cardinal of Los Angeles is kidnapped by terrorists, whisked away in a helicopter, then resorts to street-talk profanities.
In this fictional portrayal of a foul-mouthed Cardinal Mahony one wonders if Kaiser’s attempt to arouse readership interest in a fiction-nonfiction genre, did he also fictionalize Martin’s alleged affair with the journalist’s wife? At the time of the alleged affair, Kaiser was supposedly undergoing mental treatment for paranoid schizophrenia, a charge that Kaiser says had nothing to do with the allegation of a “clerical error.” And if Kaiser was boiling mad about the alleged tryst between Martin and his wife, why did it take Kaiser 40 years to publish the book? He must have been on a really slow boil.
Malachi Martin’s novels are masterpieces of grand and provocative storytelling especially Windswept House with its famous account of the Enthronement of the Fallen Archangel Lucifer on June 29, 1963, simultaniously performed secretly at St. Paul’s Chapel at the Vatican along with a mirror luciferic enthronement at the same moment in South Carolina.
Martin, who was an exorcist and claimed to see demons alongside people walking by on sidewalks, was very much aware of demonic activities and sacriligious celebrations.
When Pope Paul VI uttered his memorable statement that “the smoke of Satan has entered the Church,” many believed that it was Martin’s account that the pope was referring to.
While many Catholics were stunned by Martin’s enthronement account, evangelical Christians and other detractors were falling out of their chairs ecstatically claiming, “See. See. We told you that the Catholic Church was Satanic.”
What these anti-Catholics failed to understand was that Satan is trying to destroy the Catholic Church because it is Catholicism that is the dark one’s greatest enemy. Catholicism and Satanism are exact polar opposites. Why do you suppose there’s a “black” mass? Because it’s the perfect antithesis of mankind’s ultimate homage to Jesus’ sacrifice on the cross.
Martin’s genius understood this and was trying to warn the world that a tiny, yet very powerful band of luciferic, pedophiliac intruders, were trying to snake their way into the corridors of the Vatican.
The Catholic Church is one, true, holy and apostolic, but there’s still a serpent at its heel ready to strike. Malachi Martin knew this and through his writing he tried to alert us.
Toward the end of his life, Martin was interviewed by author, Michael Cuneo, who reported in his book American Exorcism, that the priest was perplexed and more than a little annoyed by the swirl of rumors surrounding his personal life. Cuneo quotes Martin as saying:
“Look, I’ve had three heart operatons, recently open-heart surgery, and I’m at the point where I’d like to put some of these stories to rest. I’ve been accused of everything: speculation on my life is a veritable cottage industry. I’m a lecher, a wife-stealer, and a spy; I’m secretly married with children; I’ve sexually abused little girls –it’s all nothing but fancy.”
In conclusion, Malachi Martin might be considered by some to be the archetype for 21st century Catholicism…exploding with life, incandescent intellect, passionate about his faith, dazzling in his writing, swirling in mystery; but always, always, always a crusader for truth and justice struggling to use the prodigious gifts God gave him to advance the Kingdom of God and be of significant service to his Church.
The South Coast Report is an investigative journal reporting on the events, trends and persons affecting our nation and our nation’s largest denominational family … the Catholic Church.
http://southcoastreport.com/malachi-martin-visionary-priest-cold-war-spy-or-notorious-womanizer/

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Concurrent satanic rites reportedly took place in the U.S. and St. Paul’s Chapel in the Vatican on June 29, 1963, barely a week after the election of Paul VI Fr. Malachi Martin affirmed: Satanism has been practiced in the Vatican

Fr. Malachi Martin's accusations
In The Fatima Crusader article, Malachi Martin, a scholar, Vatican insider, and best-selling author, said, “Anybody who is acquainted with the state of affairs in the Vatican in the last 35 years is well aware that the prince of darkness has had and still has his surrogates in the court of St. Peter in Rome.” From 1958 until 1964, Jesuit priest Malachi Martin served in Rome where he was a close associate of, and carried out many sensitive missions for the renowned Jesuit Cardinal Augustin Bea and the pope. Released afterwards from his vows of poverty and obedience at his own request (but still a priest), he ultimately moved to New York and became a best-selling writer of fiction and non-fiction. Martin had first made reference to a diabolic rite held in Rome in his 1990 non-fiction best-seller about geopolitics and the Vatican, The Keys of This Blood, in which he wrote:
"Most frighteningly for [Pope] John Paul [II], he had come up against the irremovable presence of a malign strength in his own Vatican and in certain bishops’ chanceries. It was what knowledgeable Churchmen called the ‘superforce.’ Rumors, always difficult to verify, tied its installation to the beginning of Pope Paul VI’s reign in 1963. Indeed Paul had alluded somberly to ‘the smoke of Satan which has entered the Sanctuary’. . . an oblique reference to an enthronement ceremony by Satanists in the Vatican. Besides, the incidence of Satanic pedophilia—rites and practices— was already documented among certain bishops and priests as widely dispersed as Turin, in Italy, and South Carolina, in the United States. The cultic acts of Satanic pedophilia are considered by professionals to be the culmination of the Fallen Archangel’s rites." (p. 632)
These allegations have largely gone unnoticed, possibly because he was so crafty in his descriptions that he might even have been referring to the coronation of Pope Paul VI. But he revealed much more about this alleged ritual in one of his last works, Windswept House: A Vatican Novel (1996). In this story, he vividly described a ceremony called “The Enthronement of the Fallen Archangel Lucifer” supposedly held in St. Paul’s Chapel in the Vatican, but linked with concurrent satanic rites here in the U.S., on June 29, 1963, barely a week after the election of Paul VI. In the novel, before he dies, a pope leaves a secret account of the situation on his desk for the next occupant of the throne of Peter, a thinly-disguised John Paul II. According to The New American, Martin confirmed that the ceremony did indeed occur as he had described. “Oh yes, it is true; very much so,” the magazine reported he said. “But the only way I could put that down into print is in novelistic form.”
Martin's accusation of a satanic ritual at the Vatican was also confirmed by John Loeffler, host of the Steel on Steel radio show. Mr. Loeffler personally asked Fr. Malachi Martin (who had been a regular guest on his show) about the reported dedication to satan within the Vatican:
"You know Malachi confirmedthe first part of his book, Windswept Househe confirmed the dedication of the Vatican to satan in a secret ceremony that occurred unknown even to the Pope at that time, that he managed to pick up. And I did ask him, 'Was this true? Did it happen?' And he [Fr. Martin] said, 'yes, it did.'" - John Loeffler (July 29, 2000 radio show)
Fr. Malachi Martin said more members of the clergy are becoming aware of the situation. An archbishop several years ago also accused high members of the hierarchy in Rome of practicing satanism. The Italian newspaper Il Tempo and other major daily papers reported this stunning news (Italian newspaper articles).
Windswept House
Windswept House is a sweeping novel, set on the grand global stage and the unfolding of the next stage of civilization, the ominously-named New World Order. It tackles head-on a number of heavy issues from abortion to the Third Secret of Fatima, but the essential message seems to be this: Satanists lurk in the shadows, from the heart of the Vatican down to the local parishes, manipulating those duped by the false spirit of Vatican II. They are doing their damnedest to subvert the Roman Catholic Church. In Windswept House, Martin was quite explicit about the conditions in the Vatican, opening the novel with the above-mentioned satanic ritual. In it, Satan was formally enthroned in the Vatican in the Chapel of St. Paul (by all reports a dark and appropriately spooky place). The ceremony was coordinated via telephone with another simultaneous rite in South Carolina. But these are minor quibbles. Like The Keys of This Blood, Windswept House is written for a wide and not necessarily Catholic audience, but both books give an odd feeling of being intended for John Paul II himself. It’s as if Keys was written to show the Pope that Martin understood what the Pontiff was doing in the geopolitical arena and address his concerns for the Church’s internal situation. (One may be reminded of Machiavelli’s The Prince, written also by a courtier exiled from court.) Windswept House, however, is a much more dramatic and desperate plea to the Pope.
A Dark Vision
Just how bad did Martin judge things to be? Extremely so:
"Suddenly it became unarguable that now during this papacy, the Roman Catholic organization carried a permanent presence of clerics who worshipped Satan and liked it; of bishops and priests who sodomized boys and each other; of nuns who performed the “Black Rites” of Wicca, and who lived in lesbian relationships . . . every day, including Sundays and Holy Days, acts of heresy and blasphemy and outrage and indifference were committed and permitted at holy Altars by men who had been called to be priests. Sacrilegious actions and rites were not only performed on Christ’s Altars, but had the connivance or at least the tacit permission of certain Cardinals, archbishops, and bishops. . . In total number they were a minority—anything from one to ten percent of Church personnel. But of that minority, many occupied astoundingly high positions or rank.... The facts that brought the Pope to a new level of suffering were mainly two: The systematic organizational links—the network, in other words that had been established between certain clerical homosexual groups and Satanist covens. And the inordinate power and influence of that network." (pp. 492-3)
At the time of his passing on July 27, 1999, Martin was at work on what he said would be his most controversial and important book. Primacy: How the Institutional Roman Catholic Church became a Creature of The New World Order was to deal with power and the papacy. This work was to analyze the revolutionary shift that lies at the heart of what many see as the breakdown of papal power. It was to be a book of predictions about the Vatican and the world in the first decades of the new millennium.

Fr. Malachi Martin never recanted any of his claims that the scene in Windswept House was based on an actual satanic ritual in the Vatican in the first days of the reign of Pope Paul VI, nor that there exists a general satanic conspiracy within the Roman Catholic Church.
The murder of Pope John Paul I
The Blessed Virgin Mary's apparitions in Bayside, New York stating that satan has entered into "the highest realms of the hierarchy in Rome” would also explain some very dark secrets surrounding the death of Pope John Paul I, who mysteriously died of a “heart attack” slightly over a month after election. Regarding the alleged “heart attack,” his niece affirmed:
“In my family almost no one believes it was a heart attack that killed my uncle. He never had heart trouble or any illness of that kind.” (San Juan Star, October 3, 1978) http://www.thesanjuanstar.com/
And Pope John Paul I’s brother:
“John Paul’s brother Edoardo, in Australia on a trade mission, reported that the Pope had been given a clean bill of health after a medical examination three weeks ago. He was frail in health as an infant and as a young priest, but there were no reports of heart trouble.” (San Juan Star, October 9, 1978)
From Time magazine (October 9, 1978):
In an earlier age so untimely a death might have stirred deep suspicions: “If this were the time of the Borgias,” said a young teacher in Rome, “there’d be talk that John Paul was poisoned.”
But the Vatican replied that such allegations were “irresponsible.” (San Juan Star, October 18, 1978)
The fact is, Our Lady’s message at Bayside New York affirmed, “man has fallen very low, even (resorting) to murder.” (October 6, 1978) And on May 21, 1983: “We will go back, My child, in history, a short history, and remember well what had happened in Rome to John, Pope John, whose reign lasted 33 days. O My child, it is history now, but it is placed in the book that lists the disasters in mankind. He received the horror and martyrdom by drinking from a glass. It was a champagne glass given to him by a now deceased member of the clergy and the Secretariat of the State [Cardinal Villot (right)].”
Sound incredible? Please note that a 1975 ruling from the Vatican ordered that no autopsy could be performed on a Pope. How convenient. What does the Vatican have to fear from an autopsy? Not just Our Lady's message points to foul play. There is a best-selling book by David Yallop that also alleges that Pope John Paul I was murdered: In God’s Name: An Investigation into the Murder of Pope John Paul I.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Oggi Caterina Maniaci su Libero riferisce la storia raccontata da Malachi Martin in Windswept House e relativa al presunto rito satanico compiuto nella Cappella Paolina la notte del 29 Giugno 1963, a pochi giorni dall'elezione di Papa Paolo VI, aggiungendo qualche interessante dettaglio.

CHE VI AVEVO DETTO?


di Francesco Colafemmina

Oggi Caterina Maniaci su Libero riferisce la storia raccontata da Malachi Martin in Windswept House e relativa al presunto rito satanico compiuto nella Cappella Paolina la notte del 29 Giugno 1963, a pochi giorni dall'elezione di Papa Paolo VI, aggiungendo qualche interessante dettaglio.


Oggi possiamo dire che, stando a voci provenienti dal Palazzo Apostolico, il Papa avrebbe riconsacrato l'intera Cappella, come riferito dalla stessa Maniaci.

Chi avrebbe partecipato al rito nel 1963 secondo Malachi Martin? Cardinali (lui fa intendere almeno Villot e Casaroli), Vescovi, laici e un "legato prussiano" (laico e luterano?) che dispone di una sorta di mandato superiore per l'intronizzazione di Satana in Vaticano. Inoltre in una intervista a The New American del 9 giugno 1997 Malachi Martin affermò al giornalista Mac Manus quanto segue:

Giornalista: "Il suo libro comincia con una vivida descrizione di una Messa Nera sacrilega tenutasi nel 1963 a Charleston, Sud Carolina. E' realmente avvenuta? (nel romanzo "Windswept House" Martin racconta di un rito avvenuto contemporaneamente a Charleston e in Cappella Paolina, leggere il mio articolo per maggiori dettagli n.d.r.)"

Martin: "Sì accadde. E la partecipazione telefonica di alcuni alti ufficiali del Vaticano è anche un fatto. La giovane donna che fu forzata a partecipare al rituale satanico è viva e fortunatamente, si è sposata e conduce una vita normale. Lei ha fornito dettagli riguardo all'evento."

Aggiunse poi:

Martin: "Fra i cardinali e la gerarchia ci sono satanisti, omosessuali, anti-papisti e cooperatori per la realizzazione di un nuovo ordine mondiale..."

Fantascienza? Complottismo danbrowniano? Può darsi. Come può darsi che Martin fosse un mero ciarlatano.

Chiariamo però qualche fatto architettonico-artistico:

1. La Cappella Paolina all'epoca di Pio XI (l'altare è allestito per la Reposizione).

2. Negli anni '60 sull'altare c'erano i ceri e il crocifisso. In alto al centro un riquadro con l'immagine della Vergine.

3. In questa foto del 1978 (Conclave di Giovanni Paolo I o Giovanni Paolo I) vediamo che l'immagine della Vergine è scomparsa e l'altare è spoglio, privo anche del crocifisso. Anche la cantoria è scomparsa. Saranno tutte casualità?

4. Nel 2009 viene riconsacrato l'altare, staccato dal muro, dopo un lungo restauro della Cappella.

Qui di seguito un estratto dall'articolo di Caterina Maniaci pubblicato quest'oggi su Libero:

30 giugno 2009. Viene presentata alla stampa la Cappella Paolina restaurata, nel cuore delPalazzo Apostolico Vaticano. Da molti anni chiusa e inutilizzata, sebbene presenti due affreschi di grandissima importanza artistica, dipinti da Michelangelo. Anche l’altare è stato tolto e ricollocato. La Cappella è anche il luogo dove si riuniscono i cardinali all’inizio del conclave, prima di spostarsi nella vicina Cappella Sistina per i giuramenti solenni e l’inizio delle procedure previste. Proprio su questo luogo grandioso, ma sconosciuto ai più, proprio sul fatto che l’altare fosse stato tolto e ricollocato erano circolate varie ipotesi, tra cui quella che l’altare e l’intera cappella fossero state riconsacrate, con un lungo rito, da papa Benedetto XVI. La riconsacrazione è prevista quando,in un luogo sacro, sono stati compiuti atti sacrileghi, blasfemi o violenti. Che cosa sarebbe potuto succedere, in quella cappella? Qualche giorno fa è uscito, in Italia, un libro scritto da due autori inglesi, Stephen Klimczuk e Gerald Warner di Craigenmaddie, intitolato “Guida ai luoghi più segreti del mondo” (Castelvecchi editore). Un volume che dedica molte pagine a Roma e al Vaticano. In esso si parla dettagliatamente della Cappella Paolina, indicato appunto come un luogo depositario di segreti. Gli autori citano, a loro volta, il vaticanista, insegnante ed ex gesuita Malachi Martin, molto noto negli Usa per numerosi best seller.Secondo Martin, infatti, raccontano gli autori, la Cappella Paolina «avrebbe bisogno di un esorcista piuttosto che di un restauro d’arte». Prima della sua morte nel 1999, il vaticanista rivelò che il suo romanzo, WindsweptHouse (“La casa spazzata dal vento”) «era sostanzialmente basato su una cerimonia che si svolse realmente a Roma agli inizi degli anni Sessanta. Secondoil libro, alcuni ecclesiastici importanti, in completa segretezza e apostasia, celebrarono il 29 giugno del 1963, nella Cappella Paolina, un rituale funesto con lo scopo di “introniz zare Satana” per inaugurare “l’era di Satana”». Martin, poi, in altri saggi, ha sostenuto l’esistenza di congreghe sataniste in America, gestite da sacerdoti cattolici e – orrore nell’orrore – dediti alla pedofilia, il che si collegherebbe anche ai terribili casi scoperti e denunciati a partire dal 2000."

Copyight - Libero-news.it
DE:http://fidesetforma.blogspot.com/

Malachi Martin

Books:
Hostage to the Devil
Keys of this Blood
The Jesuits: The Society of Jesus and the Betrayal of the Roman Catholic Church
Windswept House: A Vatican Novel

Biography:

The late Father Malachi Martin was a renown exorcist and Jesuit, a one-time advisor to three Popes, and best-selling author. As a member of the Vatican Intelligence Network, under Pope John the 23rd, Martin helped extend the Church into Iron Curtain countries. In 1964, concerned about the corrupting influences of power, Martin was released from his vows of poverty and obedience after 25 years as a Jesuit. He left Rome for New York, where he did odd jobs until a Guggenheim Fellowship enabled him to write his first bestseller, Hostage to the Devil.

Past Shows:

Replay of Father Martin Interview

Tuesday December 17, 2002
In a rebroadcast of Art Bell's very first interview with Father Malachi Martin from 1996, this 5-hour conversation covers the topics of exorcism and possession. ... More
Host: Art Bell

fonte:http://www.coasttocoastam.com/guest/martin-malachi/5751

Malachi Martin, The Keys of This Blood: The Struggle for World Dominion Between Pope John Paul II, Mikhail Gorbachev & the Capitalist West

Malachi Martin, The Keys of This Blood: The Struggle for World Dominion Between Pope John Paul II, Mikhail Gorbachev & the Capitalist West (New York: Simon and Schuster, 1990). Reviewed by Peter J. Leithart.
The subtitle of this massive volume gives a good idea of its major theme. Martin, the hard-hitting former Jesuit, examines the three major players involved in the "millennial end game" to determine the future geopolitical shape of the world. Gorbachev, Martin argues, is seeking the "Marxification" of Western Europe and America; the most powerful of the various Western globalists have a democratic-capitalist globe as their aim; John Paul II, whom Martin insists is a figure of immense geopolitical significance, has a vision that is "religious and specifically Christian from a Roman Catholic perspective" (p. 492), and hence John Paul specifically rejects the secularisms of East and West.
So much could, of course, be surmised from the book’s subtitle. No subtitle — nor a brief review, for that matter — could begin to capture the impressive range of issues and figures that Martin discusses. Several important themes emerge.
Martin stresses that, for all his global significance, the current Pope has no control over his Church. In a provocatively titled chapter, "The Judas Complex," he bluntly charges that many Roman Catholic officials are guilty of malfeasance. The abuse of office involves generally the refusal to teach and enforce Roman Catholic doctrines and practices, and centers on four specific issues: the Eucharist, the uniqueness of the Roman Church, the supremacy of the Pope, and a range of reproductive issues. Martin is a hyper-traditionalist Roman Catholic; he launches an attack on Vatican II’s emphasis on the Church as the "people of God," and summarizes the Catholic teaching that the Mass "presents the real live Sacrifice of the body and the blood and physical life of Jesus consummated on Calvary" (p. 667), a formulation that even Aquinas would be hesitant to endorse. For all his admiration of John Paul, Martin chides him, as he did in his earlier book, The Jesuits, for not weeding his own garden.
One of the best parts of this book is Martin’s classification of the various minor actors on the world stage. He divides them into three general categories: Provincial globalists, Piggyback globalists, and Genuine globalists. Provincial globalists believe that "sooner or later the world at large will somehow take on the ideas and mind-set of the group" (p. 283); when that time comes, the Provincial globalists will fashion the world into a macrocosm of their provincial microcosm. In this first category Martin includes Islam, Evangelical and cultic millennialists, Eastern Orthodoxy, and the other major non-Christian religions. Piggyback globalists, in contrast to Provincial globalists, are "global activists" (p. 292) who have "developed to a high art the ability to ride piggyback on the structural setups of everyone else’s organization" (p. 293). There are three categories of Piggyback globalists: Humanists, Mega-Religionists who are seeking the fusion of all the world’s religions (for example, the adherents of Baha’i), and New Agers.
There are two related categories of Genuine Globalists: Internationalists, whose ranks are filled with "political bureaucrats" whose activities include "forging legal agreements and pacts between nations and, increasingly, between blocs of nations" (p. 313), and Transnationalists, "money men and company men who operate at a certain rarefied level" (p. 313). Genuine globalists, unlike Provincial and Piggyback globalists, have their own institutions to advance their agenda: financial institutions like the International Monetary Fund (IMF), trade agreements like the General Agreement on Tariffs and Trades (GATT), and international political organizations like the United Nations. The efforts of the Genuine globalists are also aided by the increasing homogeneity of global popular culture; Sean Connery, Martin mentions in passing, is a huge star in sub-Saharan Africa. The power of these genuine Western globalists is not to be gainsaid; several times Martin repeats Bill Moyers’s finding that "just about a dozen or fifteen individuals made day-by-day decisions that regulated the flow of capital and goods throughout the entire world" (p. 326). Yet, Martin argues that the globalist tripod of trade, finance, and security is unstable, largely due to its dependence on the fading hegemony of the United States.
Another of the strong portions of this book is Martin’s insightful description of the convergence of Eastern and Western culture. In this connection, he emphasizes the role of Italian Marxist Antonio Gramsci, whose revision of Marxism "haunts" both East and West. Gramsci discerned that the true genius of Marxism was its thoroughgoing materialism, and that therefore the true enemy of Marxism was not any particular social class, but the Christian culture that united manager and worker in one civilization. Gramsci’s subtle strategy, therefore, was not to foment proletarian revolutions, which are unlikely to appear, but to "Marxize the inner man" (p. 248), so that Western man would adopt "not merely a non-Christian mind but an anti-Christian mind" (p. 250). Martin’s summary of Gramsci’s program is worth quoting in full:
      In the most practical terms, he needed to get individuals and groups in every class and station of life to think about life’s problems without reference to the Christian transcendent, without reference to God and the laws of God. He needed to get them to react with antipathy and positive opposition to any introduction of Christian ideals or the Christian transcendent into the treatment and solution of the problems of modern life (p. 251).
Marxist politics would, Gramsci perceived, follow logically from a Marxist mind.
Martin sees Gramsci’s ghost everywhere he turns. Gorbachev’s smiling Marxism is one version. Before Vatican II, then-Pope John XXIII struck a deal with Nikita Khrushchev in which the Pontiff agreed that the Council would not condemn Communism if the Soviet leader would permit Russian clerics to attend. By avoiding the condemnation of the Communist system, Vatican II left the door wide open for Liberation Theology and hence became the "midwife" for the triumph of Gramsci’s secularist social vision. In the West, meanwhile, social life is being evacuated of any transcendent symbols or norms; happiness has replaced holiness as the chief end of man. Given the convergence of worldview between the East and West, it is no surprise that among the first Western exports to Eastern Europe were foreign language editions of Playboy.
Martin includes as well a fascinating discussion of Poland’s strategic and political significance in European history, in which he recalls early modern Poland’s policy of religious toleration; the 18th-century Partitions of Poland deprived Europe not only of its "northern bulwark," but also of a model of a religiously pluralistic society. At the same time, Martin emphasizes the distinctively Roman Catholic foundations of Polish culture, and claims that the Freemasons were largely responsible for the destruction of free Poland. His discussion of the training of Pope John Paul under Stefan Cardinal Wyszynski is a classic case study in prudent Christian resistance to tyranny.
Martin’s book is sometimes repetitive, and one at times gets the sense that he has oversimplified things a bit. When he attributes thoughts and conclusions to John Paul II, it is not clear where Martin is getting his information. But the strengths far exceed the weaknesses. Martin’s panoramic sketch of the contemporary world is rooted in a Christian understanding of man and God, and his writing is clear, crisp, and tough without being belligerent. In all, it is a book well worth reading.
Open Book is published occasionally, funds permitting, by Biblical Horizons , P.O. Box 1096, Tyler, Texas 32588-1096. Anyone sending a donation, in any amount, will be placed on the mailing list to receive issues of Open Book as they are published. The content of all essays published in Open Book is Copyrighted, but permission to reprint any essay is freely given provided that the essay is published uncut, and that the name and address of Biblical Horizons is given.
fonte:http://www.biblicalhorizons.com/

Malachi Martin, già stretto collaboratore del cardinal Bea e di papa Giovanni XIII. Proprio in questa veste Martin ebbe a leggere il terzo segreto di Fatima, di cui parlai due giovedì fa, concordando con chi ritiene che esso riguardi la crisi della Chiesa iniziata negli anni Sessanta. Ebbene Martin è autore di un interessantissimo testo, I Gesuiti (Sugarco 1988), che andrebbe rispolverato. Questo libro è dedicato, significativamente, a “Nostra Signora di Fatima” e mette in luce soprattutto la disgregazione di un ordine religioso, quello dei Gesuiti, che aveva dato alla Chiesa una prova secolare di obbedienza, di coraggio e di intelligenza. Martin afferma che negli anni Sessanta molti gesuiti, col beneplacito dei loro superiori, si sono esercitati a fare a brandelli “non solo i fianchi ma anche la sostanza del cattolicesimo”.

 

Pe. Malachi Martin: os Jesuítas e a Teologia da Libertação na América Latina

Pe. Malachi Martin (*)
(trecho do livro "The Jesuits - The Society of Jesus and the Betrayal of the Roman Catholic Church"
(Os Jesuítas - A Sociedade de Jesus e a Traição à Igreja Católica")
Jesuits
. . . no início dos anos setenta, pelo menos sete anos antes de agarrarem o poder, os líderes sandinistas proclamaram abertamente seu objetivo final: criar uma sociedade marxista na Nicarágua para servir como útero através do qual nasceria a revolução marxista na América Central. "A revolução nas Américas" era o slogan.
Em seu início, nada mais nada menos do que um grupo de guerrilheiros-maltrapilhos, assaltantes de bancos e terroristas bate-e-corre, os sandinistas sabiam muito bem que não tinham qualquer esperança de instalar um regime marxista em 91,6% dos Católicos Romanos da Nicarágua. A menos que pudessem recorrer - com efeito, inspirar - a cooperação ativa do clero católico. Para isso, era necessário alterar a doutrina Católica Romana. Mas era fundamental que essa alteração passasse a impressão de que estaria sendo realizada conjuntamente com a própria Igreja Católica Romana.
Seria necessário alterar a concepção sobre a estrutura da Igreja.
Mera conivência passiva por parte do clero não seria suficiente. Desde que os sandinistas queriam a alma do povo, eles sabiam o caminho: o Catolicismo [Romano] estava inextricavelmente ligado à trama e urdidura da cultura da Nicarágua, arraigado na linguagem, na maneira de pensar, e nas perspectivas daquela gente. Eles sabiam que o Catolicismo era parte integrante de toda a esperança do povo.
É aqui que Fernando Cardenal, como [padre] católico e jesuíta, exerce uma extraordinária influência.
Durante algum tempo, alguns teólogos católicos [Romanos] na América Latina - principalmente Jesuítas do período pós II Guerra Mundial - desenvolveram uma nova teologia. Eles a chamaram de Teologia da Libertação, e basearam-se nas teorias de seus homólogos europeus.
Foi um sistema criteriosamente planejado e cujo princípio básico era muito simples: O conjunto e significado único do cristianismo, como religião, deveria se resumir a uma conquista – a libertação de homens e mulheres, por revolução armada e violenta, caso necessário, da escravidão econômica, social e política que lhes são impostas pelo capitalismo americano, e que deveria ser implementado pelo estabelecimento de um “socialismo democrático”.
Neste sistema “teológico”, a chamada opção “para os economicamente pobres e oprimidos politicamente”, originalmente descrito como uma “opção preferencial dos bispos católicos da América Latina” em sua conferência em Medellin, na Colômbia, em 1968, passou a ser uma agenda a ser executada: Havia um inimigo – as classes capitalistas, média, superior e inferior, localizadas principalmente nos EUA. Somente o proletariado —“o povo”— deveria ser fomentado por meio dessa maquiada imposição do marxismo.
Teologia da Libertação foi o modelo perfeito para os sandinistas.
Essa teologia integra a própria finalidade do marxismo-leninismo. Presume-se a clássica "luta marxista das massas" [luta de classes] para libertar-se de toda dominação capitalista. E acima de tudo, esse último bebê marxista estava envolto em panos de roupas da terminologia católica antiga. Palavras e frases carregadas de significado para as pessoas foram cooptadas e seus verdadeiros significados virados de cabeça para baixo.
O Jesus histórico, por exemplo, tornou-se um revolucionário armado. O Cristo místico tornou-se todos os povos oprimidos, coletivamente. A Virgem Maria transformou-se na mãe de todos os heróis revolucionários. A Eucaristia tornou-se o pão oferecido livremente pelos trabalhadores libertos. Inferno tornou-se o sistema capitalista. O presidente norte-americano, líder do maior país capitalista, tornou-se o Grande Satã. O céu tornou-se o paraíso terrestre dos trabalhadores abolidos do sistema capitalista. Justiça significava assenhorear-se dos ganhos capitalistas, que deveriam ser "devolvidos" ao povo, ao "corpo místico" de Cristo, aos socialistas democráticos da Nicarágua. A Igreja, uma vez transformada no corpo místico, "o povo", deveria decidir seu próprio destino e determinar como adorar, orar e viver, sob a orientação dos líderes marxistas.
Foi uma síntese brilhante, pronta que caiu como mão na luva dos ativistas que criariam e ergueriam uma nova estrutura sócio-política na sua base, como um edifício sobe a partir de uma planta.
O povo da Nicarágua foram as primeiras cobaias no qual a teoria foi aplicada experimentalmente. E os padres sócios fundadores na liderança Sandinista foram os jesuítas: Fernando Cardenal, Ernesto Cardenal, Miguel D'Escoto Brockman dos Padres de Maryknoll, os jesuítas Álvaro Arguello e Edgar Parrales da diocese de Manágua - fizeram o experimento duplamente abençoado e com probabilidade de sucesso.
Esses homens, devidamente ordenados como sacerdotes, conseguiram obter essa nova “mensagem” teológica —e a revolução sandinista foi realmente uma questão religiosa sancionada por porta-vozes legítimos da Igreja— que conseguiram aliar tanto o clero romano Católico e o povo em uma revolução estilo marxista pela violência armada. [Sem que a Igreja Romana nunca os excomungasse por se engajarem em revolução violenta ..... JP]
Sem dúvida, o plano foi cuidadosamente pensado e elaborado, com base em uma análise profunda do povo da Nicarágua e de seu clero.
Sem dúvida, também, os primeiros cúmplices no esquema eram os próprios sacerdotes, há até mesmo aqueles em Manágua, hoje proeminentes exilados na Nicarágua, no Panamá, Honduras e Miami, Florida, que apontam o dedo a Fernando Cardenal como o arquiteto principal do regime. Mas o que existe de evidência sugere que não era somente ele o jesuíta envolvido.
De qualquer forma, a empresa sandinista foi cada vez mais brilhantemente explicada, requintada e gritada aos ouvidos dos seminaristas, freiras, estudantes universitários e da mente popular por um número crescente de seus jesuítas, franciscanos e professores de Maryknoll, além de outros inúmeros professores das escolas de toda América Central.
A época de semeadura foi bem gasta rumo à marxização final. O patético depoimento em tribunal do jovem nicaragüense Edgard Lang Sacasa repercutiu pelo mundo, já em 1977, ao afirmar ter sido educado por sacerdotes que havia persuadido a milhares como ele a aderirem à guerrilha sandinista.
De mãos dadas com esta nova Teologia da Libertação ocorreu, necessariamente, a criação de uma nova e "flexível estrutura da Igreja" para substituir a antiga. Na estrutura tradicional católica romana, o conhecimento sobre Deus, Cristo, salvação cristã, moral pessoal e destino humano, eram derivados de pastores da hierarquia da Igreja - ou seja, o Papa e seus bispos.
Até então, o Papa e seus bispos eram a única fonte autêntica de conhecimento sobre a fé. Além deles, não havia precisão possível para se saber sobre o cristianismo. O envio a eles e a aceitação de seus ensinamentos e leis são necessárias para a salvação.
Foi precisamente esta estrutura, em que o controle final deveria ser de Roma, é que ficava, agora, sob o domínio dos sandinistas e do povo. E foi justamente essa estrutura anterior, de base europeia, que os arquitetos-teólogos da Teologia da Libertação tinham criticado.
Esta estrutura de base europeia, diziam os teólogos da libertação, era ditada por uma "visão de cima" e "imposta de cima para baixo" sobre as pessoas "abaixo". O teólogo franciscano Leonardo Boff, ensinando nos seminários do Brasil, colocava em termos de Fernando Cardenal a seus colegas clérigos a tese: "Houve um processo histórico de expropriação dos meios de produção por parte do clero em detrimento do povo cristão". Boff não estava falando de indústria ou comércio, mas sobre a teologia e doutrina religiosa, os meios de produção “a fábrica", como ele chamou - foi a pregação do Evangelho.
De acordo com os novos teólogos, a Igreja "romana" e, portanto, instituição “alienígena” da doutrina religiosa foi a razão da injustiça social e da opressão política, que floresceram em terras onde essa Igreja [Católica] hierárquica floresceu. Em terras tais como nos países da América Latina. Em países como a Nicarágua. Em cima disso, o argumento de que o cristianismo e, especificamente, [o Catolicismo Romano] não eram simplesmente estranhos em si, mas sempre estiveram acompanhados pela invasão “alienígena” real das culturas europeias. "Alien" – esta foi a palavra-chave.
Para combater essa estrutura, imposta pelo “alien”, os novos teólogos olhavam "de baixo". A partir do nível do povo. Do ponto de vista da opressão e da injustiça - porque, segundo eles, era tudo o que encontraram "abaixo", entre o povo. A tarefa, em outras palavras, era impor a "opção preferencial" sobre todas as pessoas, ricas e pobres. Imediatamente, outros padres logo perceberam o modelo de Fernando Cardenal e os sandinistas, e um novo conceito de "Igreja" nasceu.
O organismo comum dos crentes, por definição, revista, seria a própria fonte da revelação. A fé dos crentes seria "criar" comunidades entre os crentes.
Comunidades de Base, elas são chamados na Nicarágua e no resto da América Latina - "comunidades de base". E as comunidades em conjunto formariam a nova "Igreja", a "Igreja do Povo".
Ditas comunidades começaram a se formar anos antes da revolução nicaragüense e invadiram o palco da geopolítica em 1979. Grupos de leigos e leigas que se reúnem regularmente para orar, ler a Bíblia, cantar hinos, para discutir seus problemas locais concretos na economia e política, escolher seus líderes, não apenas políticos, mas também os seus sacerdotes, e determinar não apenas as soluções para seus problemas seculares, mas a melhor forma de adoração e no quê acreditar.
Foi um sonho realizado. Um sonho realizado, colocado em palavras claras pelo mesmo Leonardo Boff: "O poder sagrado deve ser colocado de volta nas mãos do povo." Nenhuma doutrina ou autoridade dirigida seria permitida "de cima", a partir do “alien”, do estrangeiro, da Igreja [Católica] hierárquica. Na verdade, os próprios símbolos da Igreja devem ser firmemente rejeitados.
Símbolos e tudo o mais somente devem vir "de baixo". Das pessoas. De suas Comunidades de Base — cerca de 1.000 deles só na Nicarágua, no tempo, e quase 300.000 na América Latina em geral.
A idéia de propagação das Comunidades de Base difundiu para os Estados Unidos, onde elas são chamadas de "Encontros".
Fernando Cardenal, Ernesto Cardenal, Miguel D'Escoto Brockman, Edgar Parrales, e Alvaro Arguello eram os sacerdotes que oferecem motivos legais aos sandinistas, os legitimadores destinados e dispostos desta nova "Igreja do Povo" e que dela se apropriariam.
__________
Fonte:
THE JESUITS The Society of Jesus and the Betrayal of the Roman Catholic Church
by Malachi Martin
["Father" Martin, a prolific RC author, was a long time Jesuit and remains a Roman Catholic in good standing. JP ]
Published by Simon & Schuster, NY
ISBN: 0-671-54505-1
page 56-62 . . .
(*) Malachi Brendan Martin Ph.D. (23 de julho de 1921 - 27 de julho de 1999) foi um padre católico, teólogo, escritor sobre o Igreja Católica e professor da Instituto Bíblico Pontifício do Vaticano. Ele realizou três doutorados e foi o único autor de dezesseis livros abrangendo temas religiosos e geopolíticos, que foram publicados em oito idiomas. Ele escreveu outros livros sob pseudônimos, e em colaboração com outros autores. Era um comentarista polêmico sobre a Vaticano e outras questões envolvendo a Igreja. Martin falou pelo menos dez línguas incluindo irlandês, inglês, francês, holandês, alemão, italiano, russo, chinês, hebraico e arábico moderno. Também dominava línguas clássicas como latim, grego clássico, aramaico e o árabe clássico. Viveu na Irlanda, Reino Unido, Bélgica, Itália, Israel, Líbano, Egito, Turquia, França e Estados Unidos, além de viajar extensivamente por toda Europa, Ásia e Oriente Médio.
Martin, após pedir liberação dos votos de obediência e pobreza (mantendo o de castidade) continuou sacerdote e rezava diariamente a tradicional Missa em latim privada e, vigorosamente, exerceu o seu ministério sacerdotal até a sua morte. Ele foi fortemente apoiado pelos Católicos tradicionais e severamente criticado por Católicos liberais, como o National Catholic Reporter. Martin morreu de hemorragia cerebral depois de uma queda em seu apartamento em Manhattan, Nova Iorque, em 1999. Ele foi hospitalizado, recebeu o tradicional sacramento de extrema-unção e, alguns dias depois declarado morto no Hospital Lenox Hill. Seu velório ocorreu na Capela Católica Romana de Santo Antônio de Pádua em West Orange, New Jersey. A Missa Réquiem para o seu repouso foi clebrada pelo falecido Padre Paul A. Wickens (14 de abril, 1930 - 8 de julho, 2004) antes de ser enterrado no Gate of Heaven Cemetery, em Hawthorne, Nova Iorque.
Martin falou a respeito dos três segredos da Virgem Maria Rainha do Céu em Fátima, em 1917. Segundo ele, a mensagem era endereçada ao papa de 1960, para que consagrasse a Rússia para Ela, o Imaculado Coração. A Igreja Ortodoxa Russa então se converteria ao Catolicismo. Se o pedido não fosse realizado [o que caracteriza uma recusa por parte do Papa aos apelos do Céu] por consequência guerras, devastações no mundo e autodemolição da igreja (a Grande Apostasia) viriam a seguir. Martin afirma que estava fora do alojamento papal, em 1960, enquanto o Papa João XXIII, o cardeal Bea e outros estavam lendo o documento que continha o Terceiro Segredo, mas que, com o objetivo de assegurar a cooperação da Rússia com a aproximação do Concílio Vaticano II, o Papa decidira recusar o pedido da Santíssima Virgem. Mais tarde, Paulo VI e João Paulo II decidiram também recusar atendê-lo por várias razões.


Para citar este texto:
Pe. Malachi Martin: os Jesuítas e a Teologia da Libertação na América LatinaMensagens de Maria e a conspiração da "nova era"
http://www.mensagensdemaria.org/eclesiais_ver.php?codigo_eclesial=55